Meca não dispunha de uma organização ou instituições políticas, nem possuía um forte sentimento nacional. O principal personagem da mudança cultural, política e religiosa foi inquestionavelmente Maomé. Pertencente à família dos haxemitas, ramo pobre da poderosa tribo dos coraixitas; seu nascimento é estimado como ocorrido em torno do ano 570.
Muito cedo Maomé ficou órfão, passando a viver no deserto sob os cuidados de seu avô, onde aprendeu a conhecer a difícil vida dos beduínos e suas necessidades materiais e espirituais. Ainda jovem, retornou a Meca, tornando-se um excelente guia de caravanas, mantendo contatos com povos monoteístas, principalmente judeus e cristãos, de quem sofreu profundas influências religiosas.
Aos 25 anos, Maomé casou-se com uma viúva rica, proprietária de camelos, chamada Khadidja. O casamento deu-lhe profunda estabilidade material, porém, como todos os profetas, sua vida está envolta em muitas lendas. Acredita-se que foi a partir daí que começou a formular os princípios de uma nova doutrina religiosa, iniciando um período de meditações e jejuns. Constantemente isolava-se no deserto buscando seguir os ensinamentos de Jesus Cristo, a quem considerava um dos últimos profetas.
Foi durante suas andanças pelo deserto, durante tempos solitário numa caverna, que afirmou ter tido a visão do Arcanjo Gabriel, que o incumbira de ser o profeta de Alá. Maomé tinha 40 anos de idade e era dotado de enorme emotividade. Durante suas visões encontrava-se sempre em transe. Dedicou-se à pregação junto aos seus familiares, não se contentando com a vida economicamente tranqüila de que ora dispunha.
Após três anos, seguido por um pequeno grupo de fiéis convertidos à nova fé, Maomé começou a falar para os coraixitas em frente à Kaaba, pregando a destruição dos ídolos e afirmando a existência de um único Deus. As mudanças religiosas propostas pelo profeta acabaram por entrar em choque com os líderes coraixitas, pois a implantação do monoteísmo significaria a diminuição da peregrinação de fiéis a Meca, uma vez que Alá, não tendo forma física, estaria em toda parte.
Sentindo o perigo daquela subversão de idéias em torno do monoteísmo, temendo o esvaziamento de Meca como centro comercial de toda a Península Arábica, os coraixitas tentaram matá-lo. Alertado por alguns seguidores, Maomé fugiu de Meca para Yatreb, em 622, ficando este ato conhecido como Hégira, marco inicial do calendário muçulmano. Apesar de ter sido bem recebido por vários de seus seguidores em Yatreb, encontrou forte oposição dos judeus da cidade, que resistiram às tentativas de conversão, e foram assassinados em massa. Nesse momento, Maomé implantou um governo teocrático, transformando a cidade em sua base e mudando seu nome para Medina, a cidade do profeta.
Percebendo ser inútil a tentativa de conversão pacífica, Maomé optou pela Guerra Santa. Meca foi sitiada e obrigada a aceitar a volta do Profeta que, graças ao apoio dos beduínos, já convertidos, destruiu os ídolos da Kaaba, mantendo apenas um único elo de ligação entre as tribos: a Pedra Negra. No ano 630, o Estado Árabe estava praticamente formado, unido em torno da bandeira do islamismo e de seu único chefe, Maomé, que assumia não apenas o poder político como também o religioso, iniciando-se, assim, um governo teocrático.
Acredita-se que o Profeta tenha subido aos céus numa nuvem a partir da Cúpula do Rochedo, em Jerusalém, no ano 632 d.C. No ocidente são comuns as referências à “morte de Maomé em 632 d.C. acometido de um mal súbito”, de todo o modo, a comunidade islâmica ficou mergulhada em grave crise. Todos os atos, editos e decisões estratégicas foram tomadas unicamente por Maomé, não havia orientação clara relativa a sucessão em sua ausência. Um Estado Teocrático, na falta do líder, sem um indicativo claro de forma sucessória, eis a raiz da crise.
Os árabes têm a sua história vinculada ao espaço da Península Arábica, onde primordialmente se fixaram em uma região tomada por vários desertos que dificultavam a criação de povos sedentarizados. Por isso, percebemos que no início de sua trajetória, os árabes eram povos de feição nômade que se intercalavam entre as regiões desérticas e os valiosos oásis presentes ao longo deste território. Conhecidos como beduínos, essa parcela do povo árabe era conhecida pela sua religião politeísta e a criação de animais. A realidade dos beduínos era bem diferente da que poderíamos ver nas porções litorâneas da Península Arábica. Neste outro lado da Arábia, temos a existência de centros urbanos e a consolidação de uma economia agrícola mais complexa. Entre as cidades da região se destacava Meca, grande centro comercial e religioso dos árabes. Regularmente, os árabes se deslocavam para cidade de Meca a fim de prestar homenagens e sacrifícios às várias divindades presentes naquele local. Entre outros signos sagrados, destacamos o vale da Mina, o monte Arafat, o poço sagrado de Zen-Zen e a Caaba, principal templo sagrado onde era abrigada a Pedra Negra, um fragmento de meteorito de forma cúbica protegido por uma enorme tenda de seda preta. A atração de motivo religioso também possibilitava a realização de grandes negócios, que acabaram formando uma rica classe de comerciantes em Meca. Nos fins do século VI, essa configuração do mundo árabe sofreu importantes transformações com o aparecimento de Maomé, um jovem e habilidoso caravaneiro que circulou várias regiões do Oriente durante suas atividades comerciais. Nesse tempo, entrou em contato com diferentes povos e, supostamente, teria percebido as várias singularidades que marcam a crença monoteísta dos cristãos e judeus. Em 610, ele provocou uma grande reviravolta em sua vida ao acreditar que teria de cumprir uma missão espiritual revelada pelo anjo Gabriel, durante um sonho. A partir de então, se tornou o profeta de Alá, o único deus verdadeiro.
O sucesso de sua atividade de pregação acabou estabelecendo a conquista de novos adeptos ao islamismo. A experiência religiosa inédita soou como uma enorme ameaça aos comerciantes de Meca, que acreditavam que o comércio gerado pelas peregrinações politeístas seria aniquilado por essa nova confissão. Com isso, Maomé e seu crescente número de seguidores foram perseguidos nas proximidades de Meca. Acuado, o profeta Maomé resolveu se refugiar na cidade de Yatreb, onde conquistou uma significativa leva de convertidos que pressionaram militarmente os comerciantes de Meca. Percebendo que não possuíam alternativas, os comerciantes decidiram reconhecer a autoridade religiosa de Maomé, que se comprometera a preservar as divindades milenares da cidade de Meca. A partir desse momento, os árabes foram maciçamente convertidos ao ideário do islamismo e vivenciaram uma nova fase em sua trajetória. Entre os séculos VII e VIII, os islâmicos estabeleceram um processo de expansão que difundiu sua crença em várias regiões do norte da África, da Península Ibérica e em algumas parcelas do mundo oriental.
Islamismo O islã é uma das mais importantes religiões mundiais (a população muçulmana é estimada em mais de 935 milhões), originária da península da Arábia e baseada nos ensinamentos de Maomé (570-632), chamado o Profeta. Segundo o Alcorão, o Islã é a religião universal e primordial. O muçulmano é um seguidor da revelação divina contida no Alcorão e formulada pelo profeta Maomé. Já que, no Alcorão, muçulmano é o nome dado aos seguidores de Maomé (Alcorão 22,78), os muçulmanos sentem-se ofendidos quando são chamados de maometanos pois isto implica a idéia de um culto pessoal a Maomé, proibido no Islã. Os muçulmanos consideram a Caaba, ao centro da grande mesquita de Meca, o lugar mais sagrado da Terra. A tradição muçulmana diz que os patriarcas Abraão e Ismael construíram o santuário sobre os primeiros alicerces postos por Adão. Todos os muçulmanos do mundo rezam nesta direção e, todos os que não tiverem um sério impedimento, deverão peregrinar à Meca, pelo menos uma vez na vida. Esta imagem mostra a cerimônia na qual os peregrinos devem beijar a Pedra Negra (Caaba). Os fiéis permanecem neste lugar vários dias, celebrando rituais.
Doutrina e prática
As duas fontes fundamentais da doutrina e da prática islâmicas são o Alcorão e a sunna (conduta exemplar do profeta Maomé). Os muçulmanos consideram o Alcorão como a palavra "incriada" de Deus, revelada a Maomé através de Gabriel, o arcanjo da revelação. Os islamitas acreditam que Deus, e não o Profeta, é o autor destas revelações. Por isto, o Alcorão é infalível. O Alcorão contém as revelações transmitidas a Maomé durante os quase 22 anos de sua vida profética (610-632). A segunda fonte essencial do islã, a sunna ou exemplo do Profeta, é conhecida através dos Hadith, recompilação de tradições baseadas no que disse ou fez o Profeta. Ao contrário do Alcorão, os Hadith não são considerados infalíveis. O monoteísmo é uma matéria central para o Islã: a crença em um Deus (Alá), único e onipotente. Deus desempenha quatro funções fundamentais no Universo e na humanidade: criação, sustentação, orientação e julgamento, que se conclui com o dia do Juízo, no qual a humanidade será reunida e todos os indivíduos serão julgados de acordo com seus atos. Deus, que criou o Universo por absoluta misericórdia, é obrigado também a mantê-lo. A natureza é subordinada aos homens que podem explorá-la e beneficiar-se dela. Todavia, o último objetivo humano consiste em existir para o "serviço de Deus".
No que se refere à prática islâmica, cinco deveres — conhecidos como os "pilares do Islã"— são fundamentais:
– profissão da fé ou testemunho; "Não há nada superior a Deus e Maomé é seu enviado". Esta profissão deve ser feita, publicamente, por cada muçulmano pelo menos uma vez na vida. – cinco orações diárias. Durante a oração, os muçulmanos olham em direção à Caaba, em Meca (Makka). Antes de cada oração comunitária, é feita uma chamada pública, pelo muezim, a partir do minarete da mesquita. – Pagar o zakat (óbolo), instituído por Maomé. – jejum no mês de Ramadã. – peregrinação à Caaba, em Meca. Todo muçulmano adulto, capacitado fisicamente e dotado de bens suficientes, deve realizá-la pelo menos uma vez na vida.
Além destas cinco instituições básicas, o Islã impõe a proibição do consumo de álcool e carne de porco. Além da Caaba, os centros mais importantes da vida islâmica são as mesquitas.
Islã e sociedade
O conceito islâmico de sociedade é teocrático, sendo que o objetivo de todos os muçulmanos é o "governo de Deus na Terra". A filosofia social islâmica baseia-se na crença de que todas as esferas da vida constituem uma unidade indivisível que deve estar imbuída dos valores islâmicos. Este ideal inspira o Direito islâmico, chamado sharia, que explica os objetivos morais da comunidade. Por isso, na sociedade islâmica, o termo Direito tem um significado mais amplo do que no Ocidente moderno secularizado, pois engloba imperativos morais e legais. A base da sociedade islâmica é a comunidade dos fiéis que permanece consolidada no cumprimento dos cinco pilares do islã. Sua missão é "inspirar o bem e proibir o mal" e, deste modo, reformar a Terra. A luta por este objetivo tenta se concretizar através da jihad (guerra santa) que, se for necessário, pode englobar o uso da violência e a utilização de exércitos. A finalidade prescrita pela jihad não é a expansão territorial ou a tomada do poder político, e sim a conversão dos povos ao Islã.
História do Islã
Na época de Maomé, a península da Arábia era habitada por beduínos nômades — dedicados à criação de rebanhos e saques —, e pelos árabes que viviam do comércio. A religião dos árabes pré-islâmicos era politeísta e idólatra, embora existisse uma antiga tradição de monoteísmo. Maomé foi precedido por oradores monoteístas, mas com pouco êxito. Pertencente ao clã Haxemita, da tribo beduína Curaichita, Maomé iniciou seu ministério aos 40 anos, quando começou a pregar em Meca, sua cidade natal. Depois de quatro anos, convertera cerca de 40 pessoas. Hostilizado pelos outros habitantes que viam naquele discurso monoteísta uma ameaça aos lucros obtidos com as caravanas que paravam em Meca para reverenciar ídolos locais, Maomé acabou fugindo para Medina, em 622. A partir deste acontecimento, conhecido por Hégira, inicia-se o calendário islâmico. Na ocasião de sua morte, em 632, Maomé já era o dirigente máximo de uma religião que ganhava poder com grande rapidez. A primeira escola importante de teologia islâmica, a mutazilita, surgiu graças à tradução das obras filosóficas gregas para o árabe, nos séculos VIII e IX, e ressaltava a razão e a lógica rigorosa. A questão da importância das boas ações continuava, mas a ênfase principal era na absoluta unicidade e justiça de Deus. Os mutazilitas foram os primeiros muçulmanos a adotar os métodos filosóficos gregos para difundir suas idéias. Alguns de seus adversários utilizaram os mesmos métodos e o debate resultou no movimento filosófico islâmico, cujo primeiro representante importante foi al-Kindi (século IX), que tentou conciliar os conceitos da filosofia grega com as verdades reveladas do islã. No século X, o turco al–Farabi foi o primeiro filósofo islâmico a subordinar revelação e lei religiosa à filosofia. Defendia que a verdade filosófica é idêntica em todo o mundo e que as diversas religiões existentes são expressões simbólicas de uma religião universal ideal. No século XI, o filósofo e médico persa muçulmano Avicena (Ibn Sina) conseguiu a mais sistemática integração do racionalismo grego com o pensamento islâmico. Averroés, o filósofo e médico ibero-muçulmano do século XII, defendeu os conceitos aristotélicos e platônicos e converteu-se no filósofo islâmico mais importante da história intelectual do Ocidente. A estagnação da cultura islâmica depois da Idade Média resultou em uma renovada insistência no pensamento original (ijtihad) e nos movimentos de reforma religiosa, social e moral. O primeiro deste tipo foi o wahabita, nome dado em homenagem a seu fundador Ibn Abd al-Wahhab, que surgiu na Arábia, no século XVIII, e converteu-se no líder de um grande movimento que se integrava com as ramificações do mundo muçulmano. Outros reformistas islâmicos foram marcados por idéias ocidentais como Mohamed Abduh ou Mohamed Iqbal. Embora as idéias modernas estejam baseadas em interpretações plausíveis do Alcorão, os fundamentalistas islâmicos opuseram-se fortemente a elas, sobretudo a partir de 1930. Não são contra a educação moderna, a ciência e a tecnologia, mas acusam os reformistas de difundirem a moralidade ocidental. Por fim, o ressentimento que os muçulmanos sentem pelo colonialismo ocidental fez com que muitos deles relacionassem às culturas do ocidente tudo que seja sinônimo e representação do mal. Fonte:historiadomundo.com.br
Por volta de 1900 a.C., um novo processo de invasão territorial dizimou a dominação dos sumérios e acádios na região mesopotâmica. Dessa vez, os amoritas, povo oriundo da região sul do deserto árabe, fundaram uma nova civilização que tinha a Babilônia como sua cidade principal. Somente no século XVIII o rei babilônico Hamurábi conseguiu pacificar a região e instituir o Primeiro Império Babilônico. Sob o seu comando, a cidade da Babilônia se transformou em um dos mais prósperos e importantes centros urbanos de toda a Antiguidade. Tal importância pode até mesmo ser conferida na Bíblia, onde ocorre uma longa menção ao zigurate de Babel, construído em homenagem ao deus Marduk. De fato, são várias as construções, estátuas e obras que nos remetem aos tempos áureos desta civilização. Além de promover a unificação dos territórios mesopotâmicos, o rei Hamurábi também foi imprescindível na elaboração do mais antigo código de leis escrito do mundo. O chamado Código de Hamurábi era conhecido por seus vários artigos que tratavam de crimes domésticos, comerciais, o direito de herança, falsas acusações e preservação das propriedades. A inspiração necessária para que esse conjunto de leis escritas fosse elaborado repousa na antiga Lei de Talião, que privilegia o princípio do “olho por olho, dente por dente”. Apesar desta influência, as distinções presentes na sociedade babilônica também eram levadas em consideração. Com isso, o rigor das punições dirigidas a um escravo não era o mesmo imposto a um comerciante. Mesmo promovendo tantas conquistas e construindo um Estado bastante organizado, os babilônicos não conseguiram resistir a uma onda de invasões que aconteceu após o governo de Hamurábi. Ao mesmo tempo em que os hititas e cassitas tomavam parcelas do domínio babilônico, outras revoltas que se desenvolviam internamente acabaram abrindo espaço para a hegemonia dos reinos rivais. Entre os anos de 1300 e 600 a.C., os mesopotâmicos assistiram a dominação assíria, marcada pela violência de sua poderosa engrenagem militar. Por volta de 612 a.C., a sublevação dos povos dominados e a ação invasora dos amoritas e caldeus instituíram o fim do Império Assírio e a organização do Segundo Império Babilônico, também conhecido como Império Neobabilônico. Nesse novo contexto, podemos destacar a ação do Imperador Nabucodonosor, que reinou entre os anos de 612 e 539 a.C.. Durante o seu governo, a civilização babilônica vivenciou o auge do desenvolvimento arquitetônico, representado pela construção das muralhas que protegiam a cidade, os luxuosos palácios e os Jardins Suspensos da Babilônia, admirado como uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. O regime de Nabucodonosor também ficou conhecido pelo estabelecimento de novas conquistas territoriais, entre as quais se destacam a região sul da Palestina e as fronteiras setentrionais do Egito. Após este governo, os domínios babilônicos foram paulatinamente conquistados pelos persas, que eram comandados pela batuta política e militar do rei Ciro I.
A Cidade de Babilônia
(em babilônio: Bâb-ilim ou Babil, ‘porta de Deus’), uma das cidades mais importantes da Antigüidade, cuja localização é assinalada, atualmente, por uma região de ruínas a leste do rio Eufrates, a 90 km ao sul de Bagdá, no Iraque. Babilônia foi a capital do Império Babilônico durante os milênios II e I a.C. Na Antigüidade, a cidade se beneficiava de sua posição na importante rota comercial terrestre que ligava o golfo Pérsico com o Mediterrâneo Esta gravura, pintada à mão pelo artista holandês Maerten van Heemskerck, no século XVI, representa os jardins suspensos da Babilônia, uma das "sete maravilhas do mundo" antigo, criadas pelo rei Nabucodonosor II por volta de 600 a.C.
Segundo o Antigo Testamento (Gênesis 11,1-9), torre construída na Babilônia pelos descendentes de Noé, com a intenção de eternizar seus nomes. A decisão era fazê-la tão alta que alcançasse o céu. Esta soberba provocou a ira de Deus que, para castigá-los, confundiu-lhes as línguas e os espalhou por toda a Terra.
A Torre de Babel Este mito é, provavelmente, inspirado na torre do templo de Marduk, nome cuja forma em hebraico é Babel ou Bavel e significa "porta de Deus". Hoje, entende-se esta história como uma tentativa dos povos antigos de explicarem a diversidade de idiomas. No entanto, ainda restam no sul da antiga Mesopotâmia, ruínas de torres que se ajustam perfeitamente à torre de Babel descrita pela Bíblia. Não foi exatamente nas planícies áridas da Mesopotâmia que Pieter Brueghel, o Velho, localizou sua pintura a óleo Torre de Babel (1563), mas nas terras baixas e férteis de Flandres. Sem dúvida, os estudos que muitos artistas realizaram sobre o Coliseu de Roma proporcionaram o modelo para este edifício de arcos superpostos. Muitos arqueólogos relacionam o relato bíblico da Torre de Babel com a queda do famoso templo-torre de Etemenanki, na Babilônia, depois reconstruído pelo rei Nabopolasar e seu filho Nabucodonosor II. Dizem também que a torre foi um zigurate, uma construção piramidal escalonada. Fonte:historiadomundo.com.br
Al Rahim (الرحيم) O Clemente; O Misericordioso Al Malik (الملك) O
Soberano Al Quddus (القدوس) O Sagrado Al Salam (السلام) A Fonte da
Paz Al Mu'min (المؤمن) O Guardião da Fé; A Fonte da Fé Al Muhaymin
(المهيمن) O Protetor Al 'Aziz (العزيز) O Poderoso (Onipotente) Al Jabbar
(الجبار) O Irresistível; O que Compele Al Mutakabbir (المتكبر) O
Majestoso Al Khaliq (الخالق) O Criador Al Bari' (البارئ) O que Faz evolui;
O que Concebe Al Musawwir (المصور) O Formador; O Modelador Al Ghaffar
(الغفار) O que Perdoa Al Qahhar (القهار) O Dominador Al Wahhab (الوهاب) O
Doador Al Razzaq (الرزاق) O Provedor Al Fattah (الفتاح) O que abre Al
Alim (العليم) O que Tudo Sabe; O Omnisciente Al Qabid (القابض) Aquele que
Constringe Al Basit (الباسط) O que Expande; O Magnânimo Al Khafid (الخافض)
O que Rebaixa Al Rafi' (الرافع) O que Exalta Al Mu'izz (المعز) O que
Honra Al Mudhill (المذل) O que Desonra Al Sami' (السميع) O que Tudo
Ouve Al Basir (البصير) O que Tudo Vê Al Hakam (الحكم) O Juiz Al 'Adl
(العدل) O Justo Al Latif (اللطيف) O Sutil Al Khabir (الخبير) O Ciente; O
Desperto Al Halim (الحليم) O Clemente; O Delicado Al 'Azim (العظيم) O
Magnificiente; O Infinito Al Ghafur (الغفور) O que Tudo Perdoa Al Shakur
(الشكور) O Apreciador Al 'Ali (العلى) O Mais Alto Al Kabir (الكبير) O
Maior Al Hafiz (الحفيظ) O Preservador Al Muqit (المقيت) O que
Sustenta Al Hasib (الحسيب) O que Reconhece Al Jalil (الجليل) O
Sublime Al Karim (الكريم) O Generoso Al Raqib (الرقيب) O Vigilante Al
Mujib (المجيب) O que Responde Al Wasi' (الواسع) O que Tudo Abarca Al Hakim
(الحكيم) O Sábio Al Wadud (الودود) O Amante Al Majid (المجيد) O
Glorioso Al Ba'ith (الباعث) O que Ressuscita Al Shahid (الشهيد) A
Testemunha Al Haqq (الحق) A Verdade, Aquele que é Real Al Wakil (الوكيل) O
Confiável; O Depositário Al Qawiyy (القوى) O Mais Forte Al Matin (المتين)
O Firme, o Leal Al Wali (الولى) O Amigo Protetor, O Patrono e Ajudante Al
Hamid (الحميد) O Digno de Louvor Al Muhsi (المحصى) O Calculador, O Numerador
de Tudo Al Mubdi' (المبدئ) O que Dá Origem; O Produtor; O Originador e
Iniciador de Tudo Al Mu'id (المعيد) O Restaurador; Que Traz Tudo de
Volta Al Muhyi (المحيى) o Doador da Vida Al Mumit (المميت) O Criador da
Morte, O Destruidor Al Hayy (الحي) O Eterno Vivente Al Qayyum (القيوم) O
Auto-Subsistente; O que a Tudo Sustém Al Wajid (الواجد) O que Encontra; O que
Percebe; O Infalível Al Majid (الماجد) O Nobre; O Magnificente Al Wahid
(الواحد) O Único; O Indivízível Al Samad (الصمد) O Eterno; O
Impregnável Al Qadir (القادر) O Capaz Al Muqtadir (المقتدر) O Mais
Poderoso; O Dominante; O que Tudo Determina Al Muqaddim (المقدم) O que
Adianta; O que Apressa Al Mu'akhkhir (المؤخر) O que Atrasa; O que
Retarda Al Awwal (الأول) O Primeiro Al Akhir (الأخر) O Último Al Zahir
(الظاهر) O Manifesto Al Batin (الباطن) O Oculto Al Wali (الوالي) O que
Governa; O Patrão Al Muta'al (المتعالي) O Mais Elevado Al Barr (البر) A
Fonte da Bondade; O Mais Generoso e Correto Al Tawwab (التواب) O que Aceita o
Arrependimento Al Muntaqim (المنتقم) O Vingador Al 'Afuww (العفو) O que
Perdoa Al Ra'uf (الرؤوف) O Compassivo Malik al Mulk (مالك) (الملك) O
Detentor de Toda A Majestade; O Eterno Detentor da Soberania Dhu al Jalal wa
al Ikram (ذو الجلال و الإكرام) O Senhor da Majestade e da GenerosidadeAl
Muqsit (المقسط) O Equitativo Al Jami' (الجامع) O que Reúne; o que
Unifica Al Ghani (الغنى) O Auto-Suficiente; O Independente; O Possuidor de
Todas as Riquesas Al Mughni (المغنى) O Enriquecedor; O Emancipador Al
Mani'(المانع) O que Impede; O que Defende Al Darr (الضار) O que Causa
Preocupações (Esse atributo só pode ser encontrado nas hadith. No Corão esse
atributo é usado exclusivamente para Satã na Súra 58, verso 10) Al Nafi'
(النافع) O que Beneficia Al Nur (النور) A Luz Al Hadi (الهادئ) O
Guia Al Badi (البديع) O Incomparável, O Originador Al Baqi (الباقي) O
Perpétuo Al Warith (الوارث) O Herdeiro Supremo Al Rashid (الرشيد) O Guia
para o Caminho Reto, O Professor Infalível, O Conhecedor Al Sabur (الصبور) O
Paciente, O Eterno