No decorrer dos anos a mulher ganhou mais autonomia, conquistou novos rumos e responsabilidades. Hoje em dia a mulher moderna é mãe, esposa, empresária, estuda, e sempre buscando novos rumos.
Com isso, muitas mulheres vão deixando sua essência de lado, esquecendo-se da sua feminilidade, autoestima, segurança pessoal… Que geram uma série de consequências para a vida pessoal. Muitas buscam equilíbrio através do pilates, meditações, exercícios físicos, etc. Mas pouco se houve falar sobre a Dança.
Com a dança, podemos abrir nossa consciência, descortinar o “pior” de nossos bloqueios e o “melhor” de nosso autoconhecimento e avançar no desenvolvimento corporal e energético.
A dança é a melhor forma de expressão que existe. Na prática dos exercícios e mudras, pode-se verificar que o físico e o energético caminham interligados, “abrindo” e fazendo evoluir em harmonia – corpo – mente – alma.
A dança do ventre
A magia que a dança do ventre traz para que a pratique, ou aprecia simplesmente olhar, permite que seja captada a energia que está de volta nos Céus e na Terra, podendo mexer com o inconsciente.
A dança do ventre não se originou somente em um país ou em uma região. Recebeu as características dos costumes de cada país que era praticada. Ela foi dançada e consagrada nos templos de várias ordens e religiões. Assim, ao logo da história, a dança do ventre recebeu influências das mais variadas e, naturalmente, seguiu um processo evolutivo em dois tipos de cenários: o culto religioso e a dança dos palácios e das ruas.
A dança do ventre evoluiu através dos tempos e hoje, muitas dançarinas realizam um trabalho maravilhoso, que vai desde o puro prazer de dançar, até as curas feitas através da dança.
A finalidade da dança era comunicar-se com os níveis sutis de energia e seus mistérios, harmonizar-se com os ciclos da Terra e da Natureza e também com os quatro elementos. Dançava-se para a Terra, para o Ar, para as Águas e para o Fogo. Para que os reinos fossem férteis.
A dança do ventre e a mulher moderna
Hoje, a mulher moderna deve saber que sua energia, se usada de forma errada leva a vaidade, ao egoísmo, às doenças psíquicas, à confusão mental, emocional e espiritual. Por outro lado, quando é usada de forma adequada, há a abertura para canalização, à mediunidade e à proteção.
Tanto hoje como no passado, os dons e a sabedoria abrem-se dentro da mulher. Ela transforma-se no que vê e, através da dança, acolhe a dignidade de seu Ser, apreciando sua beleza e aceitando as responsabilidades de paz e positividade que os dons lhe trazem.
Enquanto dança, a mulher ondula seu corpo com sinuosidade. Ela canaliza a força da Terra, energizando e alinhando os chacras que podem estar bloqueados, tanto na entrada com na saída das energias e a consequência disso é a somatização, isto é, o aparecimento, no corpo físico de doenças que se iniciaram no corpo etérico.
É importante que sejam bem executados para que se consiga, alem da alegria e do prazer que a própria dança proporciona, atingir seu objetivo principal – a harmonização de todas as energias de nossos quatro corpos inferiores (físico, etérico, mental e emocional).
Tenho visto, também, a dança resgata o feminino, a energia da autoestima e a alegria de viver em mulheres traumatizadas pela perda de útero e ovários, que descobriam que se bastavam e queriam um companheiro para caminhar, lado a lado, e não para apenas acompanhar.
Muitas começaram a administrar melhor seu tempo e seu dinheiro e, ao organizar-se, tornaram menos estafantes afazeres do dia-a-dia e até desabrocharam para novas profissões.
Através da dança do ventre, a mulher vai, lentamente, libertando-se dos preconceitos e complexos que a detém e consegue incorporar as energias do que é carente. Assim, ela tem a possibilidade de encontrar cada parte de seu EU e incorporar a sua força.
Embora abrir-e para a intimidade, em qualquer tipo de relacionamento, seja mais fácil para as mulheres do que para os homens, pois elas trabalham melhor suas emoções, cada ser humano, à sua maneira, está sempre à procura do amor e da vibração de êxtase que ele pode proporcionar. Assim, a cada bloqueio descoberto e trabalhado, estaremos mais perto da frequência vibratória, daquele homem, mulher ou grupo que nos auxiliará nesse momento de transição, na integração de nossas mudanças.
Essa nova mulher do 3º Milênio conseguirá, através da dança, equilibrar em seu corpo as energias e saberá falar de seus sentimentos e desejos, tornando mais fácil para os homens acompanhá-la nessa mudança.
Dance e transforme sua vida!
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Texto inspirado no livro “Dança do ventre, Descobrindo sua Deusa Interior”,
com trechos escritos por Adriani Paiva & publicado em Somos Arts
Via: DançaDoVentreBelly
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