segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

ESTÁTUA RESTAURADA DO FARAÓ AMENÓFIS III É REVELADA NO EGITO:

Turista fotografa as estátuas restauradas, no templo de Luxor

Arqueólogos revelaram neste domingo uma estátua colossal restaurada do faraó Amenófis III, derrubada por um terremoto há 3 mil anos no famoso templo da cidade egípcia de Luxor.

A estátua de Amenófis III de pé foi instalada na porta norte do templo funerário do faraó, na margem ocidental do Nilo.

O templo é famoso por seus dois colossos de 3,4 mil anos que representam Amenófis III, cujo reinado, no século XIV a.C., marcou o apogeu da civilização do Antigo Egito.

Os Colossos de Memnon, de 21 metros, representam o faraó sentado com as mãos sobre os joelhos, e atraem milhares de turistas anualmente a Luxor.

O colosso revelado hoje, de 12,92 metros, foi instalado perto de uma estátua idêntica apresentada à imprensa em março. Originalmente, estas duas estátuas ladeavam a porta norte do templo.

"Trata-se das estátuas mais altas de um rei egípcio representado de pé", disse o arqueólogo Hurig Suruzian, responsável pela missão de conservação do templo.

A estátua, de 110 toneladas, é colocada em pé pela primeira vez desde que foi derrubada, há 3,2 mil anos, assinalou.

Os arqueólogos começaram em novembro a juntar os 89 blocos de pedra e inúmeros fragmentos que compõem a estátua.

Investidores internacionais e privados são responsáveis pelos trabalhos de restauração do templo de Amenófis III.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

AS ROSAS TURCAS HALFETI - ROSA NEGRA

As rosas turcas Halfeti
Curiosidades — Cultura Geral

Rosa Negra
— As rosas turcas Halfeti são extremamente raras. Elas são cuidadas e manuseadas como rosas normais, mas tém o enorme diferencial da cor Estas rosas são tão negras que a gente acha que foram pintadas com tinta spray. Mas isso é, na verdade, sua cor natural. Estas rosas negras deslumbrantes seriam excelentes adereços em um filme gótico ou sobre bruxas e magia negra ou ainda em um vídeo heavy-metal. Sem sombra de dúvidas, há algo extremamente atraente nelas.

— Embora pareçam perfeitamente negras, eles tém realmente uma coloração carmesim muito profunda. Ademais, são sazonais: só florescem durante o verão em pequeno número, e só na pequena aldeia turca de Halfeti.

— Graças às condições de solo únicas da região e os níveis de pH da água subterrânea (que se infiltra desde o rio Eufrates), as rosas assumem um tom diabólico. Florescem na cor vermelha escura durante a primavera e praticamene negras durante os meses de verão.

— Os turcos locais parecem desfrutar de uma relação de amor e ódio com estas flores raras. Eles consideram estas flores como um símbolos de mistério, esperança e paixão, mas também de morte e de má notícia.

— Infelizmente, as rosas negras de Halfeti são uma espécie sob ameaça de extinção desde que os moradores da vila se mudaram do "velho Halfeti", na década de 1990, quando a barragem Birecik Dam foi construída.

— O antigo vilarejo de Halfeti e vários outros povoados foram submersos sob as águas do Eufrates, quando a barragem foi feita. A nova aldeia de Halfeti foi reconstruída com base na aldeia Karaotlak, apenas 10 quilômetros da sua antiga localização.

— Esta curta distância provou ser fatal para as belas rosas negras. Os aldeões replantaram as belas flores em seus novos jardins, mas elas não se ambientaram muito bem e houve um declínio considerável no número de rosas negras cultivadas na região.

— Os funcionários da Secretaria de Cultura do distrito fizeram esforços na busca de salvar as rosas, coletando mudas das casas da aldeia e replantando-as mais perto de seu entorno originais, com o auxílio de estufas. A produção se recuperou desde então.

— Ver uma rosa negra em plena floração é uma dessas coisas que poucas pessoas terão a chnce e a sorte de ver na vida. Pois então se for passear pela bela Turquia talvez já saiba onde ir durante o verão!

Artigo completo

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Mesmo que já tenha conhecimento relativo a este artigo, dê uma vista de olhos,poderá encontrar alguma coisa que desconheça

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Texto
FONTE(S) (Jornal Ciência)
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Spot p/ tradução (texto)
— As rosas turcas Halfeti são extremamente raras


Cartão criado por ferochhas — quinta feira, 11 de Dezembro de 2014
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sábado, 18 de outubro de 2014

ROUPAS MUÇULMANAS NO EGITO:


Ir para o Egito ou qualquer outro país muçulmano é dar de cara com roupas que não estamos acostumados a ver. No Egito, as mulheres muçulmanas possuem diversos estilos, desde as que usam véu como as que não usam. Por isso, como estrangeira, sempre gostei de ficar observando a forma com que se vestiam e não sabia como algumas prendiam o véu tão certinho na cabeça, que nada saía do lugar, enquanto eu às vezes demorava um bom tempo para conseguir colocar o véu e mesmo assim ele ficava sambando na minha cabeça. Eu acabei criando a teoria de que as egípcias já nascem com a cabeça com um formato bom para o véu, enquanto a minha sei lá! Mas com o tempo fui aprendendo técnicas e pedindo ajuda as meninas egípcias, e hoje coloco um hijab até sem olhar no espelho (ohh evolução!).

Pois bem, nesta história toda, só uma coisa me irrita. Quando alguém vê minha foto de hijab – que está na minha mesa de trabalho – ou mesmo algum familiar ou amigo me vê com o apetrecho, sempre tem um que solta: ” nossa, mas você tinha que usar a burca????”

Bom, só posso responder que está é uma pergunta meio burra e mostra como a sociedade ainda tem uma visão nada certo ou clara sobre o que é o Islã, e como misturam isso com cultura e povos. A burca é uma veste toda azul que tem uma redinha na área dos olhos e cobre a mulher por completo não dá pra ver nem o formato do corpo dela, só do “cucuruco” da cabeça mesmo. É uma veste do Afeganistão, que não é nem país árabe. Sim, eles são muçulmanos, mas não é porque as mulheres de lá usam isso que todo véu chama burca e toda muçulmana é oprimida e obrigada a usar a tal burca. Como disse, é uma roupa daquela região e não é algo pedido no Alcorão. O que está no livro sagrado é que a mulher só pode mostrar o rosto e as mãos e usar roupas que não marquem seu corpo.

Pois bem, indo para o Egito, que é um país muçulmano, você vai ver diversos tipos de vestimentas, algumas até inspiradas em modelos ocidentais, já que o país é bem cosmopolita e tem muito contato com o exterior. Dentre as mulheres que se cobrem, a peça mais usada é o hijab:


Crédito BBC


Egípcias de hijab

Mas por lá, também existem mulheres que seguem mais a risca a vestimenta correta, usando vestidos largos e um hijab maior e mais largo, que chama khimar. É um véu bem longo e que às vezes chega quase até a cintura. Tem outros tipos também, como o chador.


Crédito BBC

Agora o que sempre atrai mais olhares para quem vem de fora é o niqab, que cobre todo o corpo e só deixa os olhos da mulher de fora. Geralmente a roupa é toda preta e muitas ainda usam luvas, para nem as mãos mostrarem, mas é diferente da burca, como vocês podem ver nas fotos.


Crédito: BBC


Duas mulheres de khimar, uma de niqab e a última de hijab

E aí, qual vocês preferem?

sábado, 30 de agosto de 2014

CIDADE EGÍPCIA ENGOLIDA PELO MAR É REDOSCOBERTA DEPOIS DE 1.200 ANOS!!!



Modelo computacional de como teria sido a cidade no seu tempo

Arqueólogos redescobriram uma cidade egípcia envolta em mitos, engolida pelo Mar Mediterrâneo e enterrada na areia e na lama por mais de 1.200 anos.

Conhecida como Heracleion para os antigos gregos e Thonis para os antigos egípcios, a cidade foi encontrada em 2000 pelo arqueólogo subaquático francês Franck Goddio e sua equipe do Instituto Europeu de Arqueologia Subaquática, depois de um levantamento geofísico de quatro anos.


As ruínas da cidade perdida estavam 9,4 metros abaixo da superfície do Mar Mediterrâneo, em Aboukir Bay, perto de Alexandria. Vários artefatos surpreendentemente bem preservados foram recuperados, e contam um pouco da história do povo que lá viveu.


Esta estela foi ordenada pelo faraó Nectanebo I, que viveu entre 378 e 362 aC. É quase idêntica à estela de Náucratis, que fica no Museu Egípcio do Cairo


A deusa Ísis era adorada como mãe e esposa, bem como patrona da natureza e da magia
Porto da era clássica

Durante a escavação de 13 anos de Thonis-Heracleion, emocionantes descobertas arqueológicas ajudaram a descrever uma cidade antiga que não era apenas um centro comercial internacional vital, mas, possivelmente, um importante centro religioso.

A pesquisa sugere que Thonis-Heracleion serviu como uma porta de entrada obrigatória para o comércio entre o Mediterrâneo e o Nilo.
Até o momento, 64 naufrágios e mais de 700 âncoras foram descobertos a partir da lama da baía. Outros achados incluem moedas de ouro, pesos de Atenas (que nunca foram encontrados em um site egípcio) e tábuas gigantes inscritas em egípcio e grego antigos. Os pesquisadores pensam que esses artefatos apontam a proeminência da cidade como um centro de comércio movimentado.







Também foi analisada uma variedade de artefatos religiosos na cidade submersa, incluindo esculturas de pedra de cerca de 5 metros de altura, que provavelmente adornaram o templo central da cidade, e sarcófagos de pedra calcária que se acredita terem contido animais mumificados.


Uma das descobertas mais importantes na área do templo foi esta capela monolítica, pois serviu como uma chave para identificar o resto da cidade


Os pesquisadores descobriram uma estátua de 5,4 m que representa o deus Hapi, que era o deus das inundações do Nilo e um símbolo da fertilidade e da abundância. A estátua decorava o templo de Heracleion

Especialistas se maravilharam com a diversidade de objetos localizados e com o quão bem eles estavam preservados. “A evidência arqueológica é simplesmente impressionante”, disse Sir Barry Cunliffe, arqueólogo da Universidade de Oxford (Reino Unido).

Apesar de toda a excitação sobre a escavação, um mistério sobre Thonis-Heracleion permanece em grande parte sem solução: por que exatamente a cidade afundou?

A equipe de Goddio sugere que o peso de grandes construções em uma região de barro e solo de areia pode ter feito a cidade afundar após um terremoto. Segundo Goddio, pode levar mais 200 anos antes de os cientistas descobrirem todos os segredos da cidade perdida.[HuffingtonPost, SFR, IBT]


Mergulhadores inspecionaram uma estátua de um faraó de 5 metros de altura. Feita de granito vermelho, foi encontrada perto do templo em Thonis-Heracleion













domingo, 3 de agosto de 2014

O QUE DIZ KARDEC SOBRE MAOMÉ E O ISLÃ:



Em carta publicada nesta mesma edição, uma leitora radicada na Holanda diz ter estranhado o que Kardec escreveu na Revista Espírita sobre o Islã. Segundo ela diz, o Alcorão teria várias passagens que induzem à violência e ao ódio. E mais: o que os jihadistas estão fazendo agora não é nada que não esteja incluso no Alcorão.

É bom lembrar que o Antigo Testamento contém igualmente passagens em que a indução à guerra e à violência é bastante explícita. Aliás, a chamada Terra da Promissão não foi dada por Deus ao povo conduzido por Moisés, mas tomada à força, mediante a agressão, a guerra e a morte.

Não conhecemos o inteiro teor do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, mas podemos deduzir que determinadas passagens mencionadas pela leitora talvez se devam ao fato de que se trata de uma obra mediúnica que foi certamente publicada sem o necessário exame, algo tão importante quando se trata da publicação de obras supostamente ditadas por Espíritos.

Segundo Léon Denis, Maomé, o fundador do Islã, redigiu o Alcorão sob o ditado de um Espírito, que adotou, para se fazer escutar, o nome e a aparência do anjo Gabriel. (Cf. No Invisível, 3ª Parte. XXVI - A mediunidade gloriosa.)

Acerca das faculdades mediúnicas de Maomé, assim escreveu E. Bonnemère: “Maomé caía de vez em quando num estado que metia medo aos que em torno se achavam. Nesses momentos em que sua personalidade lhe fugia e ele se sentia subjugado por uma vontade mais poderosa que a sua, subtraía-se às vistas estranhas. Os olhos, desmesuradamente abertos, se tornavam fixos e sem expressão; imóvel, Maomé parecia invadido por um desfalecimento que nada lograva dissipar. Em seguida, pouco a pouco, a inspiração fluía, e ele escrevia, com vertiginosa rapidez, o que vozes misteriosas lhe ditavam”.

A natureza mediúnica do Alcorão é também citada por Kardec em dois longos artigos publicados na Revista Espírita de 1866, dos quais extraímos as informações seguintes.

No princípio a religião dos árabes consistia na adoração de um Deus único, a cuja vontade o homem devia ser completamente submisso. Essa religião, que era a de Abraão, chamava-se Islã e os que a professavam diziam-se muçulmanos, isto é, submetidos à vontade de Deus. Pouco a pouco, porém, o puro Islã degenerou em grosseira idolatria. Cada tribo tinha seus deuses e seus ídolos e isso foi a causa de muitas guerras entre elas.

Havia, contudo, em certas tribos homens piedosos que adoravam a Deus único e repeliam o culto dos ídolos. Chamados Hanyfas, eram eles os verdadeiros muçulmanos, que conservavam a fé pura do Islã, embora fossem pouco numerosos e com escassa influência sobre as massas.

Nascido em Meca no dia 27 de agosto de 570, no seio da tribo dos Coraychitas, uma das mais importantes da Arábia, Maomé tinha o espírito meditativo e sonhador e um caráter de uma solidez e maturidade tão precoces, que seus companheiros o designavam pelo sobrenome de El-Amin, “o homem seguro, o homem fiel”.

Mesmo quando jovem e pobre, convocavam-no às assembleias da tribo para os negócios mais importantes. Fazia parte, então, de uma associação formada entre as principais famílias coraychitas, cujo objetivo era prevenir as desordens da guerra, proteger os fracos e lhes fazer justiça.

Até os 49 anos, quando morreu sua esposa Khadidja, sua vida pacífica nada apresentara de saliente. Apenas um fato o tirou um instante da obscuridade. Foi quando, estando Maomé com 35 anos, os coraychitas resolveram reconstruir a Caaba, que ameaçava ruína. Sua intervenção numa polêmica suscitada na época satisfez a todos.

Aos 40 anos, no monte Hira, teve ele uma visão durante o sono: o anjo Gabriel lhe apareceu mostrando-lhe um livro que o aconselhou a ler. Três vezes resistiu a essa ordem e só para escapar ao constrangimento sobre ele exercido é que consentiu em o ler. Ao despertar, disse ter sentido “que um livro tinha sido escrito em seu coração”, frase posteriormente tomada ao pé da letra por seus seguidores.

Maomé ficou profundamente perturbado em sua visão e, tendo voltado ao monte Hira, presa da mais viva agitação, julgou-se possuído por Espíritos malignos e ia precipitar-se do alto de um rochedo quando uma voz se fez ouvir: “Ó Maomé! tu és enviado de Deus; eu sou o anjo Gabriel!” Então, levantando os olhos, viu o anjo sob forma humana, que desapareceu pouco a pouco no horizonte. Essa nova visão aumentou-lhe a perturbação, embora a esposa se esforçasse por acalmá-lo.

Varaka, primo dela, velho afamado por sua sabedoria e convertido ao Cristianismo, lhe disse: “Se o que acabas de dizer é verdade, teu marido foi visitado pelo grande Nâmous, que outrora visitou Moisés; ele será profeta deste povo”. A missão de Maomé não foi, pois, um cálculo premeditado de sua parte, porque ele mesmo só se convenceu depois de nova aparição do anjo. Nesse período, ele era sujeito a desfalecimentos e síncopes.

O Alcorão não é uma obra escrita por Maomé com a cabeça fria e de maneira continuada, mas o registro feito por seus amigos das palavras que pronunciava quando inspirado. Nesses momentos, ele caía num estado extraordinário e apavorante; o suor corria-lhe da fronte; os olhos tornavam-se vermelhos; ele soltava gemidos e a crise terminava geralmente por uma síncope que durava mais ou menos tempo, estando ele em casa, montado em seu camelo ou em meio à multidão. “A inspiração”, diz Kardec, “era irregular e instantânea, e ele não podia prever o momento em que seria tomado.” (Revista Espírita de 1866, pág. 233.)

Mais tarde, quando tomou a sério seu papel de reformador, Maomé falava mais com conhecimento de causa e misturava às inspirações o produto de seus próprios pensamentos, conforme os lugares e as circunstâncias, acreditando, talvez de boa-fé, falar em nome de Deus. O fato, porém, é que os fragmentos do que ele pronunciara, destacados e recolhidos em diversas épocas, em número de 114, formam no Alcorão as suratas ou capítulos. Esparsos durante sua vida, foram reunidos após sua morte num corpo oficial de doutrina, pelos cuidados de Abu-Becr e de Omar. Os mais diferentes assuntos são aí tratados, e apresentam uma tal confusão e tão numerosas repetições, que uma leitura seguida é penosa e fastidiosa para quem quer que não seja um fiel.

As primeiras prédicas de Maomé foram secretas durante os primeiros dois anos, em que ele se ligou a cerca de 50 adeptos, entre membros de sua família e amigos.

Foi em Medina que Maomé mandou construir a primeira mesquita, em que trabalhou com as próprias mãos e organizou um culto regular. Ali ele pregou pela primeira vez em 623. Dois anos após instalar-se em Medina, os Coraychitas de Meca, unidos a outras tribos hostis, sitiaram a cidade. Maomé teve de defender-se, iniciando-se para ele um período guerreiro que durou dez anos e durante o qual se mostrou um tático hábil. Como a guerra era o estado normal daqueles povos, que só conheciam o direito da força, ao chefe era necessário o prestígio da vitória para firmar sua autoridade. A persuasão exercia efeito reduzido sobre aquela gente turbulenta e uma grande mansuetude teria sido tomada como fraqueza. É por isso que, mesmo sem querer, o grande líder fez-se guerreiro.

O sucesso de Maomé em tantas batalhas foi realmente notável, pois, com exceção de um dos primeiros combates, em 625, em que foi ferido e os muçulmanos derrotados, suas armas foram sempre vitoriosas, a ponto de em poucos anos submeter a Arábia inteira à sua lei. Maomé pôde, então, entrar triunfalmente em Meca, após dez anos de exílio, seguido por perto de cem mil peregrinos, realizando ali a célebre peregrinação dita de adeus, cujos ritos os muçulmanos conservaram escrupulosamente, porque no mesmo ano, dois meses depois de seu regresso a Medina, em 8 de junho de 632, ele morreu.

Sobre Maomé e sua obra, Kardec destaca os seguintes pontos que achamos importante transcrever:


É um equívoco, disseminado pelos adversários de Maomé, apresentá-lo como um indivíduo ambicioso, sanguinário e cruel.


Também não se deve torná-lo responsável pelos excessos de seus sucessores, que pretenderam conquistar o mundo para a fé muçulmana de espada em punho.


Maomé, mesmo em meio aos seus sucessos, havendo chegado ao topo de sua glória, fechou-se no seu papel de profeta, sem jamais usurpar uma autoridade temporal despótica: não se fez rei, nem potentado e jamais se manchou, na vida privada, por nenhum ato de barbárie ou de cupidez.


Se o papel de guerreiro lhe foi uma necessidade e se esse papel pode escusá-lo de certos atos políticos, há, no entanto, alguns senões que ele poderia ter evitado, como a consagração da poligamia em sua religião, que foi o seu mais grave erro, pois isso opôs uma barreira entre o Islamismo e o mundo civilizado.


Permitindo quatro mulheres legítimas, Maomé esqueceu que, para que sua lei se tornasse a da universalidade dos homens, era preciso que o sexo feminino fosse ao menos quatro vezes mais numeroso que o masculino.


Apesar de suas imperfeições, o Islamismo não deixou de ser um grande benefício para a época em que apareceu e para o país onde surgiu, porque fundou o culto da unidade de Deus sobre as ruínas da idolatria. A religião cristã tinha muitas sutilezas metafísicas, por isso é que todas as tentativas para a implantar nessas regiões tinham falhado.


Compreendendo os homens de seu tempo, Maomé deu-lhes uma religião apropriada às suas necessidades e ao seu caráter.


Bastante simples, o Islamismo prega a crença num Deus único, que vê nossas ações mais secretas e que premia ou castiga, numa outra vida, os atos que cometemos. O culto islâmico consiste na prece, repetida cinco vezes por dia, nos jejuns e mortificações do mês de ramadã, e em certas práticas, como as abluções diárias, a abstenção do vinho, das bebidas inebriantes e da carne de certos animais.


A sexta-feira foi adotada como o dia santo da semana e Meca indicada como o ponto para o qual todo muçulmano deve voltar-se ao orar.


A atividade pública nas mesquitas consiste em preces em comum, sermões, leitura e explicação do Alcorão.


A proibição de reproduzir pela pintura ou escultura qualquer ser vivo foi feita visando a destruir a idolatria e impedir que ela se renovasse.


A peregrinação a Meca, que todo fiel deve realizar ao menos uma vez na vida, é um ato religioso, mas seu objetivo na época era aproximar, por um laço fraternal, as diversas tribos inimigas, reunindo-as num mesmo lugar consagrado.


A religião muçulmana admite o Antigo Testamento por inteiro, até mesmo Jesus, que reconheceu como profeta. Segundo Maomé, Moisés e Jesus foram enviados por Deus para ensinar a verdade aos homens. Como os Dez Mandamentos, o Evangelho é a palavra de Deus, mas os cristãos teriam alterado o seu sentido.


No último discurso que pronunciou em Meca, pouco antes de sua morte, Maomé aconselhou seus seguidores a que fossem humanos e justos, guardando-se de cometer injustiça, porque um dia todos apareceremos diante do Senhor e ele pedirá contas de nossas ações.

Das suratas selecionadas por Kardec, eis algumas frases marcantes que permitem aquilatar o valor da referida obra:

“Deus não exigirá de nós senão conforme as nossas forças.”

“Jamais digas: Farei isto amanhã, sem acrescentar: se for a vontade de Deus.”

“Deus exalta as boas obras, mas pune rigorosamente o celerado que trama perfídias.”

“Nada no céu e na terra pode opor-se às vontades do Altíssimo.”

“Jesus é filho de Maria, enviado do Altíssimo e seu Verbo.”

“Crede em Deus e nos apóstolos; mas não digais que há uma trindade em Deus. Ele é uno.”

“Os que sustentam a trindade de Deus são blasfemos; há apenas um só Deus.”

“Se te acusarem de imposturas, responde-lhes: Tenho por mim as minhas obras; que as vossas falem em vosso favor.”

“Fazei prece, dai esmolas; o bem que fizerdes encontrareis junto a Deus, pois ele vê as vossas ações.”

“Para ser justificado não basta virar o rosto para o Oriente e para o Ocidente; é preciso ainda crer em Deus, no juízo final, nos anjos, no Alcorão, nos profetas. É preciso pelo amor de Deus socorrer o próximo, os órfãos, os pobres, os viajantes, os cativos e os que demandam.”

“Se vosso devedor tem dificuldade em vos pagar, perdoai-lhe o tempo; ou se quiserdes fazer melhor, perdoai-lhe a dívida.”

“A vingança deve ser proporcional à injúria; mas o homem generoso que perdoa tem sua recompensa assegurada junto a Deus, que odeia a violência.”

“Deus ama a beneficência.”

“Os jardins do Éden serão a habitação dos justos.”

Em face de conselhos tão sensatos e justos, alguém há de perguntar: – Como podem partidários do Islã valer-se do Alcorão para cometer atos de barbárie e terrorismo?

Não nos custa, porém, refrescar a memória e lembrar os desmandos da Inquisição, que ao longo dos séculos perseguiu e matou um número incalculável de pessoas, uma mancha inapagável da Igreja de Roma, que agiu de igual forma, ao arrepio do que recomenda o Evangelho do reino.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

O QUE DIZ O ISLAM SOBRE A CARNE DE PORCO?







A Carne de Porco

Pergunta: O que ensina o Islam sobre a carne de porco?

Resposta:

O porco é absolutamente impuro, e a sua carne, a gordura, etc., bem como o uso do seu coero ou de quaisquer outras partes, são estritamente proibidas: Allah disse em varias passagens do al-Qur´an sagrado: "São-vos proibido para alimentação: a carne putrefata, o sangue, a carne de porco..." (5ª: 3)

Pergunta: Eu, sendo um Cristão, não tenho dificuldade em comer carne de porco. Muitas vezes pergunto-me porque é que ao meu irmão Muçulmano não foi permitido gozar esta saborosa comida, como a nós Cristãos?

Resposta:

Esta pergunta é um tanto espantosa porque, segundo as Escrituras, a todos os Cristãos não é permitido comer carne de porco.

Pergunta: Como pode dizer isso?

Resposta:

Bem, vamos ver o que a Bíblia diz acerca da carne de porco:

"O porco que tem o pé córneo e até o casco bifurcado, mas que não rumina, será impuro para Vós. Não comereis carne de nenhum deles nem tocareis nos seus cadáveres: são impuros para vós." (Levítico, 11: 7-8). "Não comereis o porco porque tem a unha fendida, mas não rumina; considerá-lo-eis impuro." (Deuteronômio, 14: 8).

O Rev. W. K. Lawther Clarke diz no seu Conciso comentário Bíblico (pub. S.P.C.K., 1952) comentando aquelas passagens: "As leis foram inculcadas e obedecidas porque elas serão incorporadas pelo desejo de Deus" (p. 371)

O Dr. E. A. Widmer cita no seu artigo "A carne de porco, o Homem e a Doença" (Good Health, vol. 89, nº1):

"A carne de porco embora seja um dos artigos comuns na dieta, é um dos mais nocivos. Deus não proibiu os Hebreus de comerem carne de porco meramente para mostrar a Sua autoridade, mas, por ser um artigo de comida impróprio para o Homem"

Pergunta: Bem, estas revelações são muito interessantes. Pode fazer o favor de dar mais algumas referências dos escritos Cristãos sobre este assunto?

Resposta:

Sim, sob a palavra " Porco" pode ler o discurso no Dicionário Bíblico de Westminister, que é muito claro. Aqui damos um extrato dele:

"O porco era um animal ritualmente impuro... Ele é imundo, não se nega em o rejeitar como refugo e carne podre, e o uso da sua carne para comida em países quentes é suspeita de gerar doenças cutâneas. Não era criado pelos Árabes (Plínio, Hist. Nat. VIII, 78), e era considerado como imundo pelos Fenícios, Etíopes e Egípcios... Para os Judeus a carne de porco era abominável, o porco era a divisa da sujidade e da baixeza... No entanto, a carne de porco encontrou assento nas festas idólatras dos degenerados Hebreus (Isaias 65: 4 / 66: 17). No reinado de Ânticos Epifano a ordem para um Judeu para imolar ou para provar carne de porco foi usada com meio de determinar se a pessoa era leal à religião de seus pais ou estava disposto a aceitar o culto protegido pelos seus conquistadores (I Macabeus, 1: 47- 50; II Macabeus, 6: 18; 21; 7; 1, 7). Por muitos Judeus terem sido afetados pelas maneiras Gregas, João de Hircano achou prudente publicar um édito afim de que ninguém pudesse possuir porcos. No tempo de Cristo uma grande vara de parcos, pelo menos, era pastoreada em Decápolis (Marco, 5: 11, 13), uma região colonizada pelos Gregos, entre os quais o porco era altamente estimado como artigo de mantimento. Não há razão para supor que os Judeus fossem donos de qualquer destes porcos ou daqueles apascentados em país longínquo pelo filho pródigo (S. Lucas, 15: 15)" (pp- 584- 5)

Semelhantes relatos encontram-se em quase todos os dicionários bíblicos.

Pergunta: Muito obrigado. Mas eu tenho observado justamente que todas estas citações são do Velho Testamento. Elas são obrigatórias para os Judeus. Mas, nós Cristãos, gostaríamos de conhecer qual era o ensinamento de Jesus Cristo sobre matéria?

Resposta:

Bem, eu chegarei a esse ponto. Veja, qualquer ensino do Velho Testamento, era o mesmo ensino de Jesus Cristo. Ele disse por palavras claras que a Lei do Velho Testamento era para se obedecida sem nenhuma alteração: "Não penseis que eu vim revogar a Lei ou os Profetas: Não vim revogá-la, mas completá-la. Porque em verdade, vos digo: Até que passem o Céu e a Terra, não passará um só jota ou um ápice da lei, sem que tudo se cumpra. Portanto, se alguém violar um destes mais pequenos preceitos, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino dos Céus. Mas aquele que os praticar e ensinar, será grande no Reino dos Céus." (Mateus 5: 17- 19)

Pergunta: Eu recordo-me de ler esse escrito dos Evangelhos várias vezes. Por vezes pergunto-me porque é que Cristo deu ênfase a esse ponto em tantas palavras?

Resposta:

Foi porque ele sabia que depois da sua ascensão, alguns dos seus companheiros denunciariam a Lei. Jesus Cristo, ele próprio, obedeceu à Lei fielmente. Foi, somente, depois da sua partida deste mundo que, São Paulo, um potente orador, e membro do círculo da escol da sociedade, quem levou a alma da avançada civilização Grega (tal como, hoje em dia, muita gente tem vaidade em deixar-se ocidentalizar) a convencer os cândidos e analfabetos Cristãos a abandonarem a Lei. É muito significativo o fato de ele, pessoalmente, nunca se ter encontrado com Jesus Cristo, e esses que se lhe opunham serem constantes companheiros de Cristo.

Jesus Cristo corrigiu os fariseus na interpretação falsa da Lei. Por exemplo, os discípulos na sua ânsia de apanhar as espigas de trigo no dia de Sábado. Quando os fariseus objetaram, Jesus Cristo retorquiu, "o sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado" (Marcos, 2: 27). Mas nunca disse alguma coisa contra a lei, incluindo o regime dietético.

Por outro lado S. Paulo denunciou a Lei dizendo: "Porque a Lei produz a ira, e onde não há Lei, também não há transgressão." (S. Paulo, 4: 15).

Pergunta: Esta lógica parece-me muito convincente!

Resposta:

Bem, se está realmente convencido deste raciocínio, então verá todos os corpos legislativos são abolidos, e todos os tribunais são fechados. Assim não haverá crimes porque não haverá lei para transgredir!

Pergunta: Eu não penso que algum governo Cristão gostasse dessa sugestão. Vamos esquecê-la. Mas diga-me como é que S. Paulo ab-rogou a Lei?

Resposta:

Ele proclamou que, "Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nada é impuro em si mesmo, a não ser para quem considera uma coisa impura: para esse é que é impuro" (Paulo, carta aos rom, 14: 14)

Pergunta: Bom, eu penso que ele arrumou o caso primorosamente.

Resposta:

Não. Pelo contrário, ele criou mais problemas do que revelou. Suposto que isso é o que Jesus Cristo tenha prometido para ser dogma da Cristandade, porque razão então não o declarou quando ele estava com os seus discípulos neste mundo?

Porquê advogou ele a teoria da imutabilidade da Lei Mosaica? Queria São Paulo fazer crer ao povo que Jesus Cristo não era sincero nas suas declarações quando ele estava entre o povo?

Nós, os Muçulmanos, não podemos acreditar nisso. Pelo que toca aos Cristãos, a ação fala mais alto do que as palavras.

Pergunta: Eu devo admitir que o senhor possui argumentos muito fortes aqui. Agora concordo que, de acordo com a primitiva Cristandade, a carne de porco foi e continuará proibida. Mas, falando francamente, eu não encontro qualquer coisa inconveniente com respeito à carne de porco.

Resposta:

Eu espero que não seja uma daquelas pessoas que pensam que imitar a cultura ocidental é prova de civilização.

Deus, ao dirigir os princípios dietéticos aos Filhos de Israel e, a seguir aos Muçulmanos, quis que estes preceitos fossem uma fonte de contínuo beneficio para a humanidade. A transferência de certas doenças, como a pesquisa médica moderna comprovou, seria adequada justificação para esta antiga lei.

Pergunta: Mas esta "transferência de doença" não é somente característica da carne de porco. Até a carne de vaca e a de carneiro contêm alguns germes de doença?

Resposta:

Bem, porque limita o seu argumento à carne de vaca e à carne de carneiro? Nós sabemos que igualmente os vegetais contêm germes infecciosos. Mas o fato é que a carne de porco, prevalece com supremacia no imenso conteúdo de germes entre todas as carnes que são conhecidas pelos seres humanos. Quanto mais lemos sobre isso mais medo temos.

Pergunta: Pode nomear alguns desses germes aos quais acaba de se referir?

Resposta:

A seguinte lista mostra germes ou parasitas que são encontrados na carne de porco. Muitos deles são contagiosos, outros são fatais. Isto prova, mais uma vez, que, à medida que a ciência avança, mais provado é o Islam ser correto em tantos casos.

Hoje a ciência da parasitologia registra o protozoário cilium, a tênia da carne de porco e o parasita triquina como causadores de enfermidades que o porco partilha com o homem.

pergunta: bem, eu desconheço essas palavras latinas. Por favor, explique-as em linguagem simples.

Resposta:

De fato eu não usei os seus nomes latinos completamente. Por exemplo, o protozoário cilium é chamado pelos médicos "Balantidium Coli". E em "parasita que se aloja no intestino grosso" e é "o maior protozoário que afeta o homem."

pergunta: O que tem a ver o "balantidium Coli" com os porcos e de que modo afeta ele os seres humanos?

Resposta:

É morador normal dos intestinos dos porcos. É excretado pelas fezes, e encontrado-se no ambiente exterior que lhe é inconveniente, desenvolve uma concha à sua volta que é chamada de "quisto". O quisto contém parasitas vivos que comunicam com a dieta do homem até entrar nos seus intestinos; foi descoberto pelos Doutores Malmston(1857) e Stein(1862).

O Dr. E. A. Widmer escreve no seu artigo " A carne de porco, o Homem, e a Doença" (Boa saúde, vol. 69, n°1), o seguinte:

"O protozoário cilium, tecnicamente conhecido como "Balantidium Coli", é extremamente comum ao porco. Exames recentes em vários países revelam uma incidência variável entre 21 a 100%. Este organismo é muito menos comum no homem. A incidência geral de um por cento referida em Porto Rico é representativa da incidência em diversos países. Quando descoberto ao homem, sérios sintomas clínicos podem seguir-se. A evidência corrente aponta a carne de porco como a fonte principal da infecção humana."

Pergunta: E, quais são esses "sérios sintomas clínicos" que são causados por este germe?

Resposta:

Produção de incurável dissentiria. A disenteria uma doença muito familiar nas pessoas. Os sintomas desta doença são horrivelmente agudos e podem terminar fatalmente. Infelizmente, até hoje, não há cura especifica para a disenteria causada pelo "balantidium Coli". Segundo o Dr. Chandier no seu livro "Parasitas Animais e Doenças Humanas"(pág. 7) "é somente nos países criadores de porcos, e onde haja demasiados recintos próximos entre o homem e este animal que a doença é freqüente".

Pergunta: Quais são os outros germes que são transferidos do porco para o homem?

Resposta:

Há muito mais. Por exemplo, há o "Trichinella Spiralis" (Vermes da Triquina).

O Dr. Glen Shephered escreveu um artigo sobre os perigos do consumo da carne de porco publicado no "Washington Post" do dia 31 de Maio de 1952; e as seguintes informações são extraídas desse artigo:

"Nos Estados Unidos da América e no Canadá, uma em cada seis pessoas têm vermes nos seus músculos - Triquinose - por causa do consumo da carne de porco infectado com o Triquina ou "Trichinelly". Muitas pessoas assim infectadas não mostram sintomas. a maior parte delas que o têm restabelecem-se vagarosamente. algumas morrem. Algumas ficam reduzidas a inválidos permanentes. Todas foram descuidadas a comer carne de porco". Ele continua: "Ninguém é imune a esta doença, e não há cura. Nenhuns antibióticos nem drogas ou vacinas afetam mortalmente este pequenino verme. Prevenindo a infecção é a verdadeira solução".

"O verme Triquina adulto tem cerca de 1/8 de polegada de comprimento por 1/4 de polegada de largura. Eles permanecem vivos entre as fibras musculares por quase quarenta anos, enrolados em forma de limão, como pequeníssimas cápsulas invisíveis. Quando comer carne infectada, estas cápsulas de vermes dormentes são digeridas mas, o seu conteúdo ativo transforma-se em vermes de tamanho completo, cada um dos quais tem, por sua vez, 1.500 descendentes. Eles procriam no vosso sangue em uma ou três semanas depois de consumirdes seus pais. Porque vários órgãos podem ser inválidos pelos vermes, as sintomas podem assemelhar-se àqueles das outras cinqüenta doenças. Isto torna difícil o diagnóstico".

pergunta: Eu gostaria de saber mais sobre este germe transportador de doença.

Resposta:

O Dr. Widmer escreve no artigo "A Carne de Porco, o Homem e a Doença", acima mencionado:

"O verme triquina está essencialmente limitado à Europa central e àquelas zonas temperadas da América para as quais seus emigrantes têm ido".

"Em comparação com os cílios e tênia da carne de porco, o verme triquina causa as mais sérias conseqüências no corpo humano. Os adultos estão presente no intestino grosso do homem. depois de acasalar, as fêmeas produzem larvas que entram nos vasos sanguíneos para distribuição por todas as partes do corpo. Estas lavras migrantes podem invadir os músculos do esqueleto, o cérebro, a medula dos ossos, a retina e os pulmões. Desde que cada verme fêmea pode produzir mais que 1.500 lavras, e desde que estes vermes imaturos invadam diversos órgãos do corpo, vários sintomas clínicos podem aparecer. Nas infecções fortes a morte pode sobreviver na segunda ou terceira semana, mas na maioria das vezes ela ocorre na quarta ou sexta semana depois da exposição. Alguns prognósticos de recuperação variam com a situação e o número de lavras de triquina, a severidade de sintomas, e as condições físicas do paciente".

E agora vamos a uma observação interessante.

Pergunta: por favor, qual é ela?

Resposta:

A "Triquinose", doença causada pelos "vermes triquinas", estala do mesmo modo que as epidemias e a sua relação com os porcos, semelhantes aquela peste com os ratos, foi conhecida do povo há milhares de anos. aqueles que não acreditam na origem divina das Leis Mosaica e Islâmica, dizem que foi por causa desta epidemia que estas religiões proibiram a carne de porco.

O mesmo artigo, (A Carne de Porco, o Homem e a Doença) diz:

"É geralmente suposto que a presença dos vermes triquinas nos porcos foi a base para a proibição do seu uso para a alimentação do povo Judaico. No seu livro, "A Historia da Parasitologia", W. D. Foster(1965) sublinha este ponto de vista quando escreve: 'As proibições Mosaicas e Islâmicas sobre o consumo de carne de porco estão mais distantes, provavelmente, de terem sido devido a observação da erupção da triquinose do que qualquer outro reconhecimento de uma associação com a infestação de tênia... A associação de doença com o consumo de carne de porco pode bem estar ao alcance da capacidade dos povos primitivos. Na verdade, o que é surpreendente é que esta associação foi perdida de vista pelo mundo em geral, não obstante as condições não terem sido notáveis, e olhando atrás, nós podemos reconhecer epidemias que foram quase triquinose certamente´".

Pergunta: para quê hábito de falar de epidemias de há muito tempo? certamente, com o avanço da ciência médica, aquelas doenças podiam ter sido erradicadas da face da terra?

resposta:

Infelizmente, este não é o caso. O mesmo artigo (A carne de Porco, o Homem e a doença) diz:

"As erupções de triquinose são ainda mais comuns nos Estados Unidos. Entre 9 e 25 de Março de 1968, quatro de sete membros familiares em Willoughby, Ohio, contraíram sintomas de triquinose. A família tinha comprado chouriço numa companhia local de embalagem e, depois de o molhar em óleo por alguns dias, comeu-o em cru". (Morbidity and mortality Weekly Report, Vol. 17, n° 23).

"Em Maio de 1948, uma família de oito membros em Nova Berlim, Wisconsin, ficou doente com uma doença semelhante à gripe. Mais tarde, foi obtida prova que permitiu fazer uma diagnose de triquinose. Todos os indivíduos comeram sanduíches de almôndegas de carne de vaca crua. É de presumir..."

Pergunta: Se isso foi causado pela carne de vaca, porque será a carne de porco a única a ter culpa?

Resposta:

Não seja apressado, meu amigo. deixe-me acabar o relatório que continua a dizer:

"É de presumir que estas almôndegas de carne de vaca estivessem contaminadas pela carne de porco infectada, visto que o gado vacum não alberga o verme triquina (CDC Notas de Veterinária da Saúde Pública, Fevereiro de 1969). As almôndegas foram compradas num mercado local que tinha um único moinho moer a carne de porco e a carne de vaca."

E aqui está o terceiro relatório:

"Em meados de Dezembro de 1969, a 22, a triquinose foi diagnosticada em 76 pessoas de Washington, Messori. Esta erupção foi atribuída a comida manufaturada localmente com carne de porco que não teve o tratamento adequado para destruir a infecciosa larva (Informação Semanal de Morbidez e Mortalidade, vol, 17, n° 9).

Pergunta: bem, este último relatório apresenta o problema na sua verdadeira perspectiva. A infecção foi causada porque a carne de porco não foi tratada adequadamente. Mas com métodos científicos modernos todas as bactérias podem ser destruídas.

Resposta:

É uma ilusão e nada mais. A esse respeito, o Dr. Shephered escreve:

"Os métodos vulgares de salga e de fumo não matam estes vermes. Nem pode a Inspeção da Administração Pública da carne nas casas de embalagem ou nos matadouros identificar toda a carne de porco infectada."

Por sua vez, o Dr. Widmer diz:

"É significativo notar que, desde o tempo do Mandamento de Deus para os filhos de Israel até esta década, A Ciência Não Encontrou Cura para os Pacientes Com Triquinose. O tratamento consiste mais no alívio dos sintomas causados pelos vermes, do que na destruição dos vermes."

Depois da leitura destas declarações dos Drs. Shephered e Widmer, nós podemos supor que não há garantia de imunidade quando se come carne que esteja infectada pelo verme "Trichinella". Logo, comer carne de porco é uma empresa extremamente arriscada para a própria saúde ou vida.

Pergunta: Disse no principio que "a carne de porco tem predomínio supremo no maior conteúdo de germes entre todas as carnes pelos seres humanos." Eu gostaria de ter uma pormenorizada lista desses germes.

Resposta:

Em adição à bactéria descrita atrás, a carne de porco é o principal portador dos seguintes parasitas e germes:


Tênia


Lombriga


Hook Worms (verme de gancho)


faciolopsis Buski


Paragonimus


Clonorchis Sinesis


Erysipelothrix Rhussiophthiae

pergunta: Fará o favor de explicar a sua relação com a carne de porco?

Resposta:

Vamos começar pela Tênia. A tênia é chamada Taenia Solium em Latim. A carne de4 porco é a principal fonte desta infecção.

A incidência da infecção humana com a tênia da carne de porco varia através do mundo. No seu novo relatório clássico "Este Mundo Bichoso", (1947), Stoll estimou que 2,5 milhões de pessoas, por toda a parte do mundo, foram infectadas com o seu organismo.

Pergunta: O que se diz da lombriga?

Resposta:

É um parasita, de seis a dez polegadas de comprimento, que também é chamado de "verme viajante" porque ele passa por vários órgãos do corpo humano.

O Dr. Ramson em "Parasitologia Silenciosa" menciona que estes parasitas são idênticos aos que se fixam nos porcos; eles pertencem às mesmas espécies.

Quer dizer que o verme que está fixado na carne de porco é muito facilmente transferido para os seres humanos, aonde ele faz muitos estragos. A mesma declaração está inserida na Enciclopédia Britânica sob o título "Round Worn".

Pergunta: E o que é o verme de gancho (Hook Worn)?

Resposta:

O verme jovem desta doença entra na pele humana por perfuração da pele ou através de algum corte. Os porcos devoram os excrementos humanos contendo ovos de parasitas, os quais se desenvolvem dentro deles e saem da casca já como vermes jovem. quando estes são transpostos para fora, tornam-se contagiosos para o homem. esta infecção predomina muito nos diversos países tropicais.

A Enciclopédia Britânica, vol. 11, sob o titulo Hook Worn refere:

"Hook Worn é um verme redondo parasítico. Dois parasitas, Ancilóstomo Duodenal e o Necator Americanus, originam a doença ancilostomíase.

a ancilostomíase é um flagelo dos climas tropicais, de que resulta a debilidade anêmica da população. A anemia, na doença do Hook Worn, resulta da sucção do sangue pelos vermes adultos no intestino e concomitante inflamação das entranhas. Um único Ancilóstomo Duodenal pode destruir, em média, quase um centímetro cúbico de sangue por dia. Assim como um chupador de sangue, o Necator americanus anda á volta de um quinto no seu ativo.

em geral, os sintomas da forte infecção clássica incluem a palidez da pele e das extremidades, a prisão de ventre alternando com diarréia, a delicadeza abdominal, aumento de apetite por alimentos volumosos ou de desusadas substâncias (comedores de terra), desarranjos sexuais (atraso de puberdade, impotência, menstruação irregular), insuficiência endocrínica, crescimento enfezado, fraqueza cardíaca, palpitação, hipersensibilidade da pele ao frio, debilidade física, fadiga, sonolência, apatia e melancolia."

Pergunta: Agora, oi que diz sobre "Faciolopsis Buski"?

Resposta:

Estes parasitas foram descobertos por lankaster (1857) e por Odliver (1902). Estes parasitas permanecem latentes por bom tempo no intestino delgado dos porcos. O parasita ao deixar o porco infecta o caracol de água que em movimento circular infecta o homem. ele é extremamente predominante na China.

Pergunta: Agora chegamos ao "Clonorchis Sinesis".

Resposta:

Este parasita foi descoberto por Cobbold (1857) e Loss (1907).

O Clonorshis Sinesis é um verme chupador, uma espécie de parasita que vive na passagem da bílis do fígado dos porcos, a qual é a fonte destes parasitas infecciosos das pessoas em contato muito aproximado com porcos. A ocorrência da doença na China, Formosa, Japão, Coréia, Sul da Índia e Vietnam aponta, novamente, para a muito próxima associação com porcos.

este parasita cria muitas doenças sérias no fígado e tórax dos seres humanos.

pergunta: Quais são aquelas doenças?

Resposta:

Se este parasita estiver presente nos pulmões, ele pode causar a pneumonia; se estiver nos brônquios, provoca a sufocação, e se estiver nos intestino origina a obstrução intestinal, ou a pancreatilose aguda.

depois há a "Clonorchiasis", uma doença peculiar do fígado. O fígado torna-se volumoso e acompanhado com grave Iterícia, Diarréia e Emagrecimento; pode matar fatalmente. A Ciência médica, a respeito dos seus persistentes esforços, não tem, ainda, conseguido produzir algum tratamento especifico para ela. As complicações na doença são a formação de pedra no fígado e o cancro.

pergunta: Há mais alguma doença relacionada com a carne de porco?

Resposta:

Sim. Há a Erisipela, a Hemoptise Endêmica, isto é, sangria dos pulmões, e a Brucelose, ou seja, o aborto do porco.

pergunta: O que é a "Erisipela"?

Resposta:

Esta doença é causada pelo germe Erysipelothrix Rhusiopathiae. esta doença ocorre em formas aguda e crônica. Os sintomas de forma aguda são, principalmente, a febre alta, atividade reduzida e falta de apetite. Usualmente produz a morte rápida. A Erisipela crônica causa crustas de chagas da configuração do diamante na superfície da pele; e há dano residual nas superfícies exteriores das articulações, e nas válvulas do coração, do que pode seguir-se a coxcadura e, ou, a morte súbita.

Os pormenores podem ser vistos na Enciclopédia Chambers, - Nova edição revisada, 1968, vol. 10, sob o titulo "O Porco" e na Enciclopédia do Povo Americano, - edição de 1960, vol. 15, na rubrica " O Porco".

Pergunta: E qual a sua relação com o porco?

Resposta:

Segundo a Enciclopédia Chambers, esta bactéria "pode ser de utilidade ao solo por longo período e, é também, encontrada no corpo de alguns 30% de todos os porcos saudáveis. Por conseguinte, a erradicação é impossível se a doença evidente não é uma simples matéria de infecção".

E o que é impertinente é o fato de que algumas bactérias causam a mesma doença nos seres humanos. Assim, alguém que come de porco tirada, precisamente, de um "porco sadio", está em perigo de contrair a doença acima mencionada e a morte. A dita Enciclopédia diz que "o mesmo organismo (isto é, germe) causa erasipeloid no homem".

Pergunta: Agora eu verifico a sabedoria da Lei Islâmica proibindo a carne de porco. De fato eu sinto-me muito mais alarmado com estas revelações. Depois disto poderá fazer o favor de explicar as "Hemoptises Endêmicas"?

Resposta:

Como eu lhe disse há pouco, isso quer dizer sangria do pulmão. Esta doença é muito freqüente na China, Japão, Formosa, e nos países aonde o consumo da carne de porco é predominante. Os pacientes portadores desta infecção sofrem de tosse com voz roufenha e têm repetidos ataques de profusas sangrias dos pulmões; a doença em países aonde os seres humanos vivem em associação íntima com porcos claramente mostra que este animal é o reservatório da infecção. A doença é, todavia, ausente dos países aonde os porcos rareiam.

Pergunta: E o que é "Aborto de Porco"?

Resposta:

O seu nome cientifico é Brucelose. A Enciclopédia do Povo Americano, no vol. 15, sob o titulo "O Porco" diz: "A bruceloses ou aborto do porco é importante não somente por causa das perdas do porco, mas também por causa de a doença poder ser contraída pelo homem. No porco, a Brucelose provoca o aborto e a esterilidade. A doença é difícil de diagnosticar e praticamente impossível de curar. É recomendado a remoção dos animais infectados".

Em resumo, o porco, o supremo portador de germe, é a causa de muito sérias e fatais doenças, entre elas, disenteria, triquinose, tênia, lombriga, hook worn, ictérica, pneumonia, sufocação, obstrução intestinal, pancrealitose aguda, edema do fígado, diarréia, emagrecimento, formação de pedra no fígado, cancro, anemia, febre alta, o impedimento do progressivo desenvolvimento da criança, tifo, coxeadora, perturbações de coração, aborto, esterilidade, e morte repentina.

Eu não sei de qualquer outro animal que transporte tão diversas e tão mortais bombas para destruir o corpo humano.

Pergunta: Agora estou inteiramente convencido de que a carne de porco não é comida, mas um pacote de venenos. Ainda assim eu tinha ouvido dizer a muita gente que, na atualidade, os porcos são criados em condições higiênicas, e alimentados com comida limpa, e, que eles são muito diferente dos seus antepassados que comiam imundices humanos e terra; e que a sua alimentação não é perigo para a saúde.

Resposta:

Todos os relatórios de médicos citados antes são sobre esses muitos porcos que são criados em condições higiênicas e, todavia, transportam germes. esses são os descobrimentos do tempo recente, baseados nas experiências da moderna criação do porco. E ainda devem ser assinalados os relatos como se segue:

"A Balantidium Coli é extremamente comum no porco. Exames recentes revelaram uma incidência de 21 para 100 por cento".

"É somente nos países de criação de porcos... que estas doenças são freqüentes".

"Nos Estados Unidos da América e no Canadá, uma em cada seis pessoas tem vermes nos seus músculos por comer carne de porco".

"Ninguém está imune desta doença e não há cura. Nenhum antibiótico nem drogas ou vacinas têm efeito nestes pequeníssimos vermes implacáveis".

"Não há, todavia, meio de matar o parasita (Parangonemos) nos tecidos, nem sequer têm alguma forma de descobrir um método para o expelir".

"A ciência médica, a despeito dos seus árduos esforços, não tem sido capaz, contudo, de produzir algum tratamento específico para a Clonorchiasis".

"O Erysipelotix encontra-se no corpo de uns 30% de todos os porcos sãos. Por conseguinte, a erradicação é impossível".

Hoje, todas as quintas de porcos estão a trabalhar dentro dos assim chamados princípios higiênicos. Mas, mesmo assim, o resultado é o mesmo que era há séculos atrás.

Todavia, permita-nos, em prol da discussão, aceitar que pode chegar um tempo (em futuro distante, talvez) em que podem ser descobertas drogas para neutralizar os maus efeitos dos germes e parasitas transportados pelo porco. Mas, até então, não se deveria autorizar o uso da carne de porco como alimentação, justamente como a descoberta do soro da mordidela da cobra não aprova a nossa ação de pôr os nossos dedos na boca da cobra.

E há um fator, ligado aos aspectos moral do homem, que de nenhum modo pode permitir-nos participar no seu alimento detestável.

Pergunta: Qual é esse fator?

Resposta:

Esse fator é que a carne de porco provoca o descaramento.

Pergunta: Como pode afirmar isso?

Resposta:

Em primeiro lugar deixe-nos obter uma coisa exata. O homem é composto por corpo, mente e alma. O cérebro, a sede da mente (com todas as funções de pensamento, sentimento, e outros aspectos psicológicos) é uma parte do corpo recebe a nutrição como uma das suas partes.

Em qualquer dado momento, milhares de células no nosso corpo estão a ser consumidas e gastas para fazer funcionar a complexa maquinaria do corpo; a alimentação proporciona a substituição daquelas células consumidas. As partículas do alimento tornam-se uma parte do corpo, e uma parte delas vai para o cérebro.

É do conhecimento geral que a comida tem efeito na saúde do corpo. Mas poucas pessoas compreendem que ela, também, tem efeitos sobre o cérebro ( e desta maneira, na mente).

Uma comida limpa, obtida por meio legítimo, e tomada com o pensamento tranqüilo, ocasiona bons resultados na saúde de ambos: corpo e mente. Mas uma comida impura, ou uma comida tomada durante o tempo de distúrbio emocional prejudica o corpo e a mente.

O porco é o tal animal que, mesmo nos países onde a carne de porco é um artigo de comer altamente desejado, o seu nome significa pessoa porca, grosseira, sensualista, glutona. Igualmente "PORCO" é sinônimo de depravado e degenerado. Isto é porque o porco é um Desvergonhado Sensualista.

Os povos que usam a carne de porco são gradualmente influenciados pelas suas inerentes lubricidades; e quando esta tendência influencia as mentes, o descaramento torna-se em norma do dia: a modéstia e a proibidade transforma-se em velhas idéias moldadas que são banidas do espírito no altar da sensualidade e de perversão.

Pergunta: Esta asserção é muito estranha. Agora pode provar que a carne de porco cria a imundice?

resposta:

Bem, deixe-nos olhar para algum país da Europa, da América, etc., aonde a carne de porco é dieta normal; e então contemplemos a sua moralidade. Dê uma vista de olhos a algum jornal e encontrará assustadores cabeçalhos.

Por exemplo, aqui estão alguns cabeçalhos de notícias recentes e de capítulo de artigos de revista da Grã-Bretanha:

"Sexo em Grupo"

"Casais Giratórios (troca da esposa) - um Fenômeno Sexual moderno".

"Sexo aos 70 anos -- e Era de Experiências para a Juventude"

"Prática de casamento sem licença".

"Concepções Pré-matrimoniais Estabelecem-se por toda a parte".

"O Primeiro Supermercado Inglês de Sexo abre Hoje em Londres".

"Dramáticos Aumentos de Companheiros Ajustados em Sexo Pré-marital".

"Sexo entre Irmãs"

"Sexo em Família"

"O mundo Ocidental é ébrio de sexo".

"Balanceiros" é op termo usado pelos pares casados que participam em reuniões de grupos-- ou orgias-- em que os maridos trocam as mulheres-- despidas na cama. Nos últimos três meses, em muitos jornais e revistas, têm aparecido artigo descrevendo este fenômeno fortemente crescente.

O Sunday Times (Londres), em ilustração de cinco colunas de largura, mostrava vistas de frente, de ambos, homens e mulheres, completamente nus. Não havia retoques. Ao lado estava a imagem de homens e mulheres na prática sexual, nus na cama. Sob as imagens estava este titulo "BBC registra grande êxito com o filme de sexo de crianças". E por baixo dele este subtítulo: "3.000 escolas compram-no; um professor dentre 100 diz "pornográfico".

Pergunta: estes cabeçalhos são na realidade muito chocantes e eu vigorosamente condeno esta sociedade permissiva. Mas, que conexão tem isso com a carne de porco?

Resposta:

Deixe-nos dividir as regiões do globo em dois grupos: Uma que come, outra que não come carne de porco, e então veja em qual das regiões aquele ignomioso comportamento é dominante.

As áreas da comida de carne de porco encontra-se na Europa e nas Américas. E é na Europa e nas Américas que encontrará aquela promiscuidade; e não nas regiões em que não se come carne de porco.

Pergunta: mas não há prostitutas nas regiões orientais? Se a prostituição é verificada nos países que não comem carne de porco, como o Paquistão, de que modo pode o senhor apontar a carne de porco para a desvergonha da Europa e América?

Resposta:

Há uma GRANDE diferença entre estas duas regiões. Quando uma mulher, num país com o Paquistão, se entrega a incastidade, ela sente-se envergonhada e não quer que os seus parentes, vizinhos e amigos a conheçam.

Quando uma mulher, nos países em que se consume carne de porco, fica impura, ela não se sente qualquer culpa ou vergonha porque a sociedade glorifica as suas ações como "ARTE". As mulheres removem as suas vestes até ao último fio e vagueiam despidas sobre o palco, e elas são chamadas de "ARTISTAS".

Assim, este é o fulcro crucial da questão. Nos países em que consome carne de porco, e desvergonha, a incastidade, e as demonstrações públicas do ato sexual são exaltadas como "ARTE", e os sociologistas, médicos e psicologistas comedores de carne de porco concedem um ambiente profissional de respeitabilidade ao adultério, à promiscuidade e às perversões sexuais, justificando tais coisas como propriedade biológicas-- para eles o homem é exatamente igual a qualquer outro animal.

Foi à esta "desvergonha" que eu me tinha referido; e é encontrada nas sociedades que consomem porco. De que mais provas tem necessidade? Estas sociedades baixam a humanidade para o nível das bestas selvagens. O porco transforma o homem em porcaria.

Conclusão:

Eu sinto-me realmente muitíssimo perturbado com estas observações. Eu acho que há VERDADE naquilo que disse. Eu concordo em que a carne de porco é nociva não só para o corpo mas, para a mente.

Prometo que daqui em diante nunca mais comerei carne de porco, presunto ou qualquer coisa relacionada com o porco. Reconheço que a quebra de um hábito é uma coisa difícil; mas eu tenho esperança de que pela minha força de vontade e com a ajuda de Deus serei bem sucedido na minha resolução.

Resposta:

Sim. Estou seguro de que a ajuda de Deus será sempre eficaz para si se genuinamente quiser obedecer à Sua Ordem.

Que a Paz esteja convosco!



Sayd Saeed Aktar Rizvi

Tradução de:

M. Yussuf M. Adamgy e muhammad 'Ali.

terça-feira, 1 de abril de 2014

CAIRO: CONHEÇA ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE A CAPITAL EGÍPCIA

CAIRO

A maior capital da África, numa metrópole exótica, ruidosa e caótica. Hoje, a fascinante cidade também abriga cem mil anos de cultura árabe. Os três portões originais do Cairo, chamados: Portão Zuweila (construído em 1091), Portões Al-Foutouh e Al-Nasr.

O Mercado de Khan el Khalili data do final do século XIV, é o maior bazar de rua oriental do mundo!

Museu Egípcio do Cairo

Museu Coptic: contém uma coleção rara de antigüidades das primeiras comunidades cristãs do mundo.

Museu de Arte Islâmica: é considerado o maior museu do Oriente Médio. Contém 80 mil antigüidades artísticas, e espaços de exposição de tecidos, moedas raras de ouro e de prata, e medalhas reais. Possui uma biblioteca contendo tudo o que foi escrito sobre a história da civilização islâmica.

Dr. Ragab Papyrus Institut: O professor Hassan Ragab, ex-embaixador do Egito, fundador e presidente do Instituto Papyrus – Hagab, passou mais de 10 anos de sua vida tentando descobrir os segredos da fabricação do papel de papyrus dos egípcios antigos. A técnica na fabricação dos papyrus, assim como os produtos à venda, são feitos por artistas, patenteados e garantidos pelo governo. O instituto que leva seu nome é também o maior museu flutuante do mundo e encontra-se sobre o Nilo próximo ao hotel Sheraton.

Estátua de Ramsés II

A estátua ocupa uma parte da praça Ramsés (Square Ramsés), local também da principal estação ferroviária do Cairo.

The colossal statue of Ramses II in Cairo Square was found in 1882 at the Great Temple of Ptah in Memphis, broken into several pieces. It was restored and placed on the square, near Cairo railway station in 1955...

Lado esquerdo: selo emitido em 1957 (Scott: 417, SG: 542). No centro: selo emitido em 1958 (SG: 558). Lado direito: selo emitido em 1959 (SG: 608). Os 3 selos tem legenda UAR, todos com valor facial de 10 milésimos e mostram Ramsés II.









Torre do Cairo

Foi construída na ilha do rio Nilo, El-Gezira, com tecnologia e materiais egípcios. Sua base é de granito rosa, de Assuã, o mesmo tipo de pedra empregada na construção dos obeliscos e templos dos faraós. Inaugurada em 11 de abril de 1961, este projeto foi pago pelos americanos em compensação a recusa de participação na construção da represa de Assuã. Tem 187 metros de altura, é 50 metros mais alta do que a grande pirâmide, e confere uma vista excelente do Cairo.

Do lado esquerdo, selo emitido em 1961 (SG: 657), com valor facial de 10 milésimos. No centro, selo aéreo emitido em 1961 (SG: 658), com valor facial de 50 milésimos. Ambos marcam a inauguração da Torre do Cairo. Do lado esquerdo, outro selo aéreo emitido em 1963 (SG: 758), com valor facial de 50 milésimos (marrom e azul) que mostra a Torre do Cairo vista por um arco...









Mesquita de Al-Mo’ayad ou Omayad

Localizada abaixo do portão Zuweila, com seus minaretes idênticos, foi construída em 1441, em homenagem aos mamelucos. Seus minaretes são os mais elegantes do Cairo...

Abaixo, série completa de selos regulares, com 17 valores em milésimos e legenda UAR, emitida em 1959/60 (Yvert : 456/465): mulher (1m), Mesquita Ahmed Ibn Toulon (2m), estátua (3m), incensório (4m), indústria (5m), Ramsés II (10m), Mesquita Omayad - selo ampliado ao lado (15m), vaso em forma de flor de lótus (20m), porta de São Simon (30m), navegação (35m), estátua do escriba accroupi (40m), universidade do Cairo (45m), símbolos (55m), barragem (60m), independência (100m), ruínas de Palmyre (200m) e rainha Nerfetit (500m)... Nota: não estão corretas as identificações de alguns selos, pois falta a cidade de Alep...






Mesquita de Mohamed Ali (Mahoma)
A grande Mesquita de Alabastro

Localiza-se na parte norte da cidadela de Saladino, e pode ser vista de qualquer parte do Cairo. Sua construção iniciou-se em 1830, pelo Vice-rei Mohammad Ali – considerado o fundador do Egito moderno e que governou o país entre 1805 até 1848. Destaca-se pela sua cúpula com 52 metros de altura, pelo seu revestimento externo e interno de mármore alabastro (alabaster), e por seus dois minaretes de 84 metros de altura. Tudo para atrair os fiéis para a oração cinco vezes ao dia, que compreende voltar-se para Meca e bendizer Alá. Nesse modelo de sociedade muçulmana, estas orações, valem apenas para os homens.

O relógio, presente do governo da França, destoa das cúpulas da cidadela de Saladino.

Mesquita Sultan Hassan (Sultan Hussein Mosque)

Localizada na rua St. Citadel, Cairo. Foi construída pelo Sultan Al-Nasser Hassan Ibn Mohamed Ibn Qalawoon, é uma obra rara da arquitetura islâmica. Também é uma escola dos quatro segmentos islâmicos.

Cartão-postal com vista do Cairo e Mesquita Sultão Hassan.



Selos sobre a Mesquita do Sultão Hassan.

Série de 6 valores emitida em 1953 (Scott: 331/336, SG: 423/428), 30m, 32m, 35m, 37m, 40m e 50 milésimos, cujos selos mostram a Mesquita Sultan Hussein, no Cairo. Dois selos foram obliterados em anos diferentes: 1955 e 1956.







Al-Matariyya

Na área nordeste do Cairo, num local chamado Matariya, existe uma relíquia sagrada, a “Árvore da Virgem” ou “Shagarat Mariam”, onde, em sua sombra, a Virgem Maria descansou quando carregou o Menino Jesus em sua fuga para o Egito. É mencionada na Bíblia como “On” e foi chamada de Heliópolis, “cidade do Sol”, pelos gregos e romanos. A história de Heliópolis data do terceiro milênio antes de Cristo, é uma das mais sagradas cidades do Egito.

Obelisco de Matariya: construído por Senusert, em 1700 a.C., é encontrado no subúrbio. Ele é um dos dois, que encontravam-se na entrada do famoso “Templo do Sol”, em Heliópolis, hoje, Ein Shams e Matariya.

Na área ao sul do Cairo, encontra-se a cidade de Babylon, que foi formada pelo Imperador da Pérsia, chamado Cambyses. Nesta área estão resquícios das primeiras comunidades cristãs do mundo.

A primeira capital Islâmica emergiu de um campo militar do líder Moslem, Amr Ibn El Aas. Ele construiu sua famosa mesquita e fundou a cidade de Fustat.

Mesquita de Amr Ibn Al-Aas: na região de Fustat, foi a primeira mesquita construída no Egito. Onde também funciona a mais velha Universidade Islâmica, que continua a passar sua mensagem através de nove séculos. É uma grande mesquita, simples, onde a arquitetura de diversas eras é representada.

Em 750 a cidade de Al-Askar, foi fundada ao norte de Fustat e ao norte desta Ahmed Ibn Touloun fundou a cidade de Al-Qatayeh, onde sua famosa mesquita está erguida. É a terceira mesquita construída no Egito. Se destaca pelas suas dimensões, por uma rica ornamentação, por seu minarete, que é único no Egito, e por suas escadas externas.

Do lado esquerdo, selo emitido em 1958 (SG: 554), com valor facial de 2 m. Do lado direito, selo emitido em 1959 (SG: 604), com valor facial de 2 milésimos. Ambos mostram a Mesquita Ahmed Ibn Toulon. Selo da série acima (1959/60 – Yvert : 456/465).






O comandante Jawhar Al-Saqally, mandou construir uma nova cidade para servir de quartel general militar e lugar real para o califa, que se chamou “Al-Qahira”. Mais tarde, Salah Al-Din (Saladin), herói das cruzadas, estabeleceu-se no Cairo e mandou construir um muro, uma fortaleza em volta desta cidade, em 1183, e também uma torre.

Mesquita de Al-Azhar

É a primeira mesquita Fatimide do Cairo. Situada na região central, ela é formada por um grupo de edificações erguidas por várias eras. A Universidade de Al-Azhar, é uma das mais velhas do mundo e onde funcionava a mais velha Universidade Islâmica. Ainda é uma escola de líderes políticos e de movimentos de reforma religiosa. De Al-Hakem e Al-Aqmar.

Série de 3 valores emitida em 1957 (Scott: 395/397, SG: 525/527): 10m, 15m e 20m. Millenary of Al-Azhar University – Unissued stamps of 1942 overprinted with the current Arabic year (1376).








Cartões-postais que mostram a Mesquita Khalil Bey (lado esquerdo) e a Mesquita Mania-Kor (lado direito), ambas no Cairo.






No distrito do velho Cairo estão a maioria das igrejas católicas antigas, acima das ruínas do forte de “Babylon”.

Igreja de Abu Serga, cuja história data do começo do século V, foi construída em estilo de basílica, acima da caverna na qual a “Sagrada Família” se refugiou.

Igreja de Al Mo’allaga foi construída no século V, em estilo de basílica, está localizada ao sul do portão do forte de “Babylon”. É rica em antiguidades do início da Era Cristã.

Igreja de Santa Bárbara foi construída no século V e restaurada no século X, contém um portal de madeira considerado uma obra rara de fino trabalho em madeira.

Igreja da Virgem, cuja história data do século VIII e contém peças valiosas.

Igreja Mar Guirguis foi construída em estilo de basílica sobre as ruínas de uma velha igreja. Sua construção tem um espaço raro datado do século XIII.

Catedral de São Marcos é a maior igreja da África, foi recentemente construída na região de Abbassia, em memória ao santo, o primeiro apóstolo a divulgar o Cristianismo no Egito. É considerada um exemplo do progresso da arquitetura.